Vacinas são agentes imunizadores que nos protegem de várias doenças. Elas podem ser produzidas com base no agente causador da doença, que estará inativado, atenuado ou presente apenas em fragmentos.
Além do agente imunizante (agente causador da doença morto, atenuado ou presente em fragmentos), as vacinas apresentam em sua composição outros produtos, tais como líquidos de suspensão, substâncias conservantes e estabilizadores.
E como elas agem no nosso corpo?
Ao tomar a vacina, nosso corpo entra em contato com fragmentos ou o próprio agente causador da doença morto ou atenuado. A partir disso, o organismo começa o processo de produção de anticorpos, que são como soldados prontos para combater um inimigo e, graças a nossa memória imunológica, quando um corpo estranho entra no nosso corpo, os anticorpos são produzidos rapidamente para combate-lo.
As vacinas são seguras e, assim como todos os medicamentos, podem causar reações adversas. Essas reações, no entanto, são geralmente brandas, como vermelhidão no local e febre baixa. Diferente do que algumas pessoas podem dizer, as vacinas não causam mal algum.
Contudo, existem algumas contraindicações para determinadas vacinas. Dentre elas podemos citar pacientes com história de reação anafilática relacionada a componentes das vacinas, e pacientes com imunodepressão e em tratamento com drogas imunossupressoras.
O que pode acontecer se não tomarmos vacina?
Há quem se recuse a tomar vacina ou até mesmo vacinar os filhos, mas isso pode ter consequências graves, como o aparecimento de casos de doenças que já estavam superadas.
O ressurgimento de enfermidades por causa de grupos contrários às vacinas trouxe consequências para muitos países. Na Europa, epidemias de rubéola foram registradas. Já doenças como caxumba e coqueluche foram percebidas com maior incidência nos Estados Unidos.
As vacinas ofertadas pelo Sistema Único de Saúde passam por um processo rigoroso de avaliação de qualidade, obedecendo a critérios padronizados pela Organização Mundial da Saúde. Garantem, portanto, segurança, potência e estabilidade aos usuários.
Muitas doenças estão hoje controladas graças às vacinas. E, apesar do Estatuto da Criança e do Adolescente considerar obrigatório a vacinação de crianças e adolescentes menores de 18, os pais que optam por não vacinar não são passíveis de prisão.
Contudo, acabam sofrendo algumas punições, como: as crianças ficam proibidas de se matricular em instituições de ensino públicas, inclusive em creches, homens não conseguem se alistar no exército, proibição na emissão de passaporte, impossibilidade de assumir cargo como funcionário público, não obtenção da Carteira de Trabalho e etc. Em países como a Itália pessoas que não possuem o esquema de vacinação completo são proibidas de entrarem.
Afinal de contas, porque é tão importante se vacinar?
As vacinas são um meio eficiente para a prevenção contra uma série de doenças infectocontagiosas. Entretanto sua importância vai muito além da proteção individual, sendo essencial para garantir a segurança da população. Quando uma pessoa não se vacina, pode contrair a doença e transmiti-la a outras pessoas que também não foram imunizadas. Assim sendo, quanto mais gente estiver imunizada, menos a doença circulará.
Além disso, a vacinação em massa pode ser responsável pela erradicação de uma doença, como aconteceu com a varíola. Outra doença erradicada, pelo mesmo motivo, é a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, que pode provocar sequelas motoras e não possui cura.
Podemos citar também, como exemplo mais recente, a vacina contra covid que, apesar de não erradicar a doença, diminuiu drasticamente os números de mortes e salvou muitas vidas. Mantenha sua vacinação em dia e contribua para um bem coletivo. Vacinas salvam vidas!
Texto por: Gabriela Bruno
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