Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, na China. Uma semana depois, em 07 de janeiro de 2020, as autoridades chinesas confirmaram que haviam identificado um novo tipo de coronavírus. Eles são a segunda principal causa de resfriado comum (após rinovírus) e, até as últimas décadas, raramente causavam doenças mais graves em humanos do que o resfriado comum. Ao todo, sete coronavírus humanos (HCoVs) já foram identificados: HCov-229E, HCoV-OC43, HCov-NL63, HCoV-HKU1, SARS-COV (que causa Síndrome Respiratória Aguda Grave), Mers-Cov (que causa a Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e o, mais recente, novo coronavírus – Sara-Cov-2, responsável por causar a doença COVID-19.
Em 30 de janeiro de 2020, a OMS declarou que o surto do novo coronavírus constitui uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Essa decisão buscou aprimorar a coordenação, a cooperação e a solidariedade global para interromper a propagação do vírus. É a sexta vez na história que a ESPII é declarada, as anteriores foram:
– pandemia do H1N1 (25 de abril de 2009);
– disseminação internacional do poliovírus (05 de maio de 2014);
– surto de Ebola na África Ocidental (8 de agosto de 2014);
-Zika vírus (01 de fevereiro de 2016);
– surto de Ebola na República Democrática do Congo (18 de maio de 2018).
Em 11 de março de 2020, a COVID-19 foi caracterizada como pandemia, referindo-se à distribuição geográfica e não a sua gravidade.
Nem todas as regiões apresentam o mesmo nível de transmissão, mas isso não significa que a população dessa região deixará de participar do esforço coletivo que passa a ser adotado por toda a população do país.
Os sintomas mais comuns da COVID-19 são: falta de ar, cansaço e tosse seca. Foram relatados também perda de paladar e olfato. Podem ocorrer também dores, congestão nasal, dor de garganta ou diarreia. Cerca de 80% das pessoas se recuperam da doença sem precisar de tratamento especial; uma em cada seis pessoas com a COVID-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade respiratória.
A propagação geralmente ocorre após contato próximo com um paciente infectado, por meio de gotículas do nariz ou da boca que se espalham quando uma pessoa infectada tosse ou espirra, sendo por isso importante manter distância de uma pessoa doente (mais ou menos 2 metros).
Os exames realizados atualmente para detecção da COVID-19 são: RT-PCR e testes rápidos, porém os testes rápidos só detectam a presença do anticorpo após o sétimo dia do aparecimento dos sintomas.
A melhor proteção é a lavagem das mãos com água e sabão e quando não é possível, utilizar álcool 70%, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar com lenço ou braço, evitar tocar o rosto, evitar beijos, apertos de mãos, manter celulares, brinquedos higienizados, higienizar produtos comprados em lojas, supermercados. O ambiente deve estar limpo, ventilado, arejado. Evite circulação desnecessária nas ruas, mantendo-se em casa; utilizar máscaras caseiras se estiver doente, manter alimentação saudável e exames de rotina em dia, procurando o laboratório para coletas domiciliares, evitando assim aglomerações desnecessárias.
Nós podemos te ajudar….se precisar fazer seus exames, ligue-nos para agendar sua coleta domiciliar e ter o seu resultado pela internet com confiança e qualidade.
Ana Cláudia Lazarini – Biomédica – CRBM 11.174
Thais Fernanda Marcatto – Biomédica – CRBM 38.274
Daniela Dario Gouveia – formanda em Biomedicina